segunda-feira, 27 de junho de 2011

Preto Velho caminhô... Lá na Aruanda maior... Preto Velho Caminhô!



Existe porfim, a nescessidade de seguir adiante. Era preciso sacudir a poeira, aprender com a queda e dar a volta por cima. Esquecer dos golpes com que feriram nosso ego, massacrando nossas famílias, estuprando nossas mulheres e nossas filhas. Avante, pois, aos olhos de Deus, nada fica às escuras. Nosso pai é aquele a quem tudo vê. Nenhuma criação pode fugir de seu criador. As leis divinas são implacáveis e a justiça foi se compondo ao longo do tempo. Agora, se melhor trabalhados com a paciência, podemos buscar a luz com o amor incondicional. Ao que recebe, será cobrado o que recebeu na terra. Mas, aos que apenas doam, sem olhar a quem e sem ostentar a caridade, serão recompensados,  ainda de imediato, com a benfazeja sensação de apenas ajudar. Quem faz caridade é porque tem amor. Amor incondicional. Saibamos buscar, por nós mesmos, o caminho em que teremos momentos de felicidade na terra. Humildemente, persistentes no caminho, com muita luz de nossos guardiões espirituais.

O Semeador

Jesus nos disse em parábola que não adianta receber a semente se a terra não estiver boa pra fecundar. Os filhos que recebem a graça, muitas vezes, nem percebem que foram agraciados com uma oportunidade sublime.   É preciso ter ouvidos para ouvir as trombetas celestiais. É preciso ter olhos para assistir a magnitude da vida. Busquemos a grandeza do Pai maior, que nos concede sempre uma nova oportunidade, para acabarmos com as imperfeições e sararmos das doenças do orgulho e da vaidade. E se tirarmos melhores proveitos da oportunidade concedida,  estaremos cada vez mais próximos da senda iluminada que rege os mundos físico e espiritual.
Mesmo assim, após longo preparo, onde nos são passadas as instruções para um caminho determinado à aprendermos, nos desviamos e permitimos que nossa mente adoecida coloque empecilhos para a fecundação do amor em nossa alma. Nem assim, quando distantes da luz, nosso senhor nos desampara. Sempre envia seus anjos em várias formas, afim de esclarecer-nos e revigorar nossas forças, afim de que sigamos um caminho de mais presteza aos semelhantes e caridade com o próximo. Sejamos firmes, fortes e pacientes. Caminhar sempre, constantemente, pra frente e para o alto.

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Salve a nossa Mãe Maria!
Salve Aruanda!
Salve a Umbanda!
Salve todo movimento de luz da paz celestial!
Viva Zambi!!!

Saluba Vovô!!!

Preto Velho Do Cruzeiro Das Almas

SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas pelas faces e seis porque contei – as… Foram sete. Na incontida vontade de saber aproximei – me e o interroguei: fala meu preto velho, diz ao teu filho por que externas assim um tão visível dor? E ele suavemente respondeu: estás vendo esta multidão que entra e sai? As lagrimas contadas estão distribuída a cada uma delas.

A PRIMEIRA, eu dei a estes indiferentes que aqui vem à busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…

A SEGUNDA , a esses eternos duvidosos que acreditam , desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.

A TERCEIRA, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudica a um seu semelhante.

A QUARTA, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar – se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão:

A QUINTA, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: creio no umbanda, nos teus caboclos e no teu zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.

A SEXTA, eu dei aos fúteis que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.

A SETIMA, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada? Foi a ultima, aquele que vive nos “olhos” de todos os orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual
Assim, filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma. As sete Lágrimas de um preto velho.

sábado, 25 de junho de 2011